O que é Geração Distribuída, Como Funciona e Como Aderir

Você já imaginou produzir sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis, como o sol, o vento ou a biomassa, e ainda economizar na conta de luz? Essa é a proposta da geração distribuída, uma modalidade de produção de energia que vem crescendo no Brasil e no mundo. Neste artigo, vamos explicar o que é geração distribuída, quais são as modalidades, como funciona cada uma delas, quem pode gerar, quais são as classificações dos geradores e como aderir. Além disso, vamos mostrar como você pode se beneficiar da geração distribuída sem fazer nenhum investimento, através de um plano com a Prisma Energia, uma empresa que liga você a diversas usinas e fazendas de energia solar fotovoltaica. Ficou curioso? Então continue lendo e descubra tudo sobre esse assunto.


O que é geração distribuída?

Geração distribuída (GD) é um termo utilizado para fazer referência à energia elétrica gerada no local de consumo ou próximo a ele. De modo geral, pode-se dizer que ela corresponde a um modelo de geração descentralizada, que emprega geradores de pequeno porte e se contrapõe à estratégia de geração centralizada.

Na geração centralizada, a energia é produzida em grandes usinas hidrelétricas, termelétricas ou nucleares, que ficam distantes dos centros urbanos, e é transportada por longas linhas de transmissão até chegar aos consumidores. Esse sistema apresenta algumas desvantagens, como a perda de energia no trajeto, o impacto ambiental e social das obras, a dependência de combustíveis fósseis e a vulnerabilidade a apagões.

Na geração distribuída, a energia é produzida a partir de fontes renováveis, como o sol, o vento, a água ou a biomassa, que são abundantes e limpas, e é injetada na rede de distribuição local, reduzindo a necessidade de transmissão e distribuição de energia. Esse sistema apresenta algumas vantagens, como a economia na conta de luz, a redução das emissões de gases de efeito estufa, a diversificação da matriz energética e a segurança energética.

Quais são as modalidades de geração distribuída?

A geração distribuída é regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que estabelece as regras e as condições para a sua implantação e operação. De acordo com a Resolução Normativa nº 1.000/2021, existem duas modalidades de geração distribuída: a geração local e a geração remota.

Geração local

A geração local é aquela em que a unidade consumidora e a unidade geradora estão localizadas no mesmo endereço e são atendidas pela mesma distribuidora de energia. Nesse caso, a energia gerada é consumida no local e o excedente é injetado na rede, gerando créditos de energia que podem ser utilizados para abater o consumo em até 60 meses.

Geração remota

A geração remota é aquela em que a unidade consumidora e a unidade geradora estão localizadas em endereços diferentes, mas são atendidas pela mesma distribuidora de energia. Nesse caso, a energia gerada é injetada na rede e os créditos de energia são repartidos entre as unidades consumidoras participantes, de acordo com as regras estabelecidas pela ANEEL.

A geração remota pode ser realizada de três formas: autoconsumo remoto, empreendimento com múltiplas unidades consumidoras (condomínio) ou geração compartilhada.

Autoconsumo remoto

O autoconsumo remoto é a modalidade em que uma pessoa física ou jurídica instala uma unidade geradora em um local diferente do seu consumo e utiliza os créditos de energia para abater o consumo de outras unidades consumidoras de sua titularidade, desde que estejam na mesma área de concessão da distribuidora.

Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras (condomínio)

O empreendimento com múltiplas unidades consumidoras (condomínio) é a modalidade em que um conjunto de unidades consumidoras, localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, instala uma unidade geradora e utiliza os créditos de energia para abater o consumo das unidades participantes, de forma proporcional às suas frações ideais no empreendimento.

Geração compartilhada

A geração compartilhada é a modalidade em que duas ou mais pessoas físicas ou jurídicas, que não necessariamente sejam vizinhas, se reúnem em um consórcio ou em uma cooperativa, instalam uma unidade geradora e utilizam os créditos de energia para abater o consumo das unidades participantes, de acordo com as cotas ou as quotas de cada um.

Como funciona cada modalidade de geração distribuída?

A geração distribuída funciona por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE), que permite que a energia gerada pelas unidades geradoras seja compensada com a energia consumida pelas unidades consumidoras, de forma a reduzir o valor da fatura de energia elétrica.

O SCEE funciona da seguinte forma: a unidade geradora produz energia elétrica a partir de uma fonte renovável e injeta o excedente na rede de distribuição local. A distribuidora de energia mede a quantidade de energia injetada e a converte em créditos de energia, que são válidos por até 60 meses. A unidade consumidora utiliza a energia da rede de distribuição quando a sua demanda é maior do que a sua geração. A distribuidora de energia mede a quantidade de energia consumida e a subtrai dos créditos de energia disponíveis. A diferença entre a energia consumida e a energia injetada é cobrada ou creditada na fatura de energia elétrica.

Quem pode gerar energia distribuída?

Qualquer pessoa física ou jurídica que seja consumidora de energia elétrica e que tenha interesse em produzir sua própria energia a partir de fontes renováveis pode gerar energia distribuída, desde que atenda aos requisitos técnicos e legais estabelecidos pela ANEEL e pela distribuidora de energia da sua região.

Quais são as classificações dos geradores de energia distribuída?

Os geradores de energia distribuída são classificados pela ANEEL de acordo com a sua potência instalada e a sua fonte de energia. A potência instalada é a capacidade máxima de produção de energia elétrica de uma unidade geradora. A fonte de energia é o recurso natural utilizado para gerar energia elétrica, como o sol, o vento, a água ou a biomassa.

De acordo com a potência instalada, os geradores de energia distribuída podem ser divididos em dois grupos: microgeração distribuída e minigeração distribuída.

Microgeração distribuída

A microgeração distribuída é aquela em que a unidade geradora tem potência instalada de até 75 quilowatts (kW) para qualquer fonte de energia, exceto hidráulica, que tem o limite de 3 kW.

Minigeração distribuída

A minigeração distribuída é aquela em que a unidade geradora tem potência instalada superior a 75 kW e inferior ou igual a 3 megawatts (MW) para qualquer fonte de energia, exceto hidráulica, que tem o limite de 5 MW.

De acordo com a fonte de energia, os geradores de energia distribuída podem ser divididos em quatro grupos: solar, eólica, hidráulica e biomassa.

Solar

A geração distribuída solar é aquela em que a unidade geradora utiliza a radiação solar como fonte de energia para produzir energia elétrica. A geração distribuída solar pode ser realizada por meio de sistemas fotovoltaicos, que convertem a luz solar em eletricidade, ou por sistemas termossolares, que aquecem um fluido com a energia solar.

Eólica

A geração distribuída eólica é aquela em que a unidade geradora utiliza a força dos ventos como fonte de energia para produzir energia elétrica. A geração distribuída eólica pode ser realizada por meio de aerogeradores, que são turbinas movidas pela ação do vento, ou por sistemas híbridos, que combinam a energia eólica com outras fontes, como a solar ou a biomassa.

A geração distribuída eólica tem como vantagens a abundância e a gratuidade do recurso natural, a redução das emissões de poluentes, a geração de empregos e renda nas regiões onde são instalados os projetos e a possibilidade de aproveitar áreas com baixo potencial agrícola ou degradadas1. Por outro lado, a geração distribuída eólica tem como desafios a variabilidade e a sazonalidade do vento, a necessidade de estudos de viabilidade técnica e ambiental, a interferência na paisagem e na fauna local e o custo elevado dos equipamentos e da manutenção.

Hidráulica

A geração distribuída hidráulica é aquela em que a unidade geradora utiliza a energia potencial da água como fonte de energia para produzir energia elétrica. A geração distribuída hidráulica pode ser realizada por meio de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que são usinas com potência instalada entre 1 MW e 30 MW e área de reservatório de até 13 km², ou por centrais geradoras hidrelétricas (CGHs), que são usinas com potência instalada de até 3 MW e sem reservatório.

A geração distribuída hidráulica tem como vantagens a disponibilidade e a confiabilidade do recurso natural, a geração de energia constante e regulável, a integração com o sistema elétrico nacional, a geração de empregos e renda nas regiões onde são instalados os projetos e a possibilidade de aproveitar o potencial hidráulico de rios de pequeno porte2. Por outro lado, a geração distribuída hidráulica tem como desafios a necessidade de estudos de viabilidade técnica e ambiental, a interferência na paisagem e na biodiversidade local, o risco de secas e enchentes e o custo elevado dos investimentos e da operação.

Biomassa

A geração distribuída biomassa é aquela em que a unidade geradora utiliza a matéria orgânica de origem vegetal ou animal como fonte de energia para produzir energia elétrica. A geração distribuída biomassa pode ser realizada por meio de processos de combustão direta, gaseificação, pirólise, biodigestão ou fermentação, que transformam a biomassa em biogás, bio-óleo, biocombustíveis ou calor, que são utilizados para acionar geradores elétricos.

A geração distribuída biomassa tem como vantagens a diversidade e a disponibilidade do recurso natural, a redução das emissões de gases de efeito estufa, a geração de energia constante e regulável, a integração com o sistema elétrico nacional, a geração de empregos e renda nas regiões onde são instalados os projetos e a possibilidade de aproveitar os resíduos agroindustriais e urbanos3. Por outro lado, a geração distribuída biomassa tem como desafios a necessidade de estudos de viabilidade técnica e ambiental, a logística de transporte e armazenamento da biomassa, a qualidade e a padronização dos combustíveis e o custo elevado dos equipamentos e da operação.

Como aderir à geração distribuída?

Para aderir à geração distribuída, o consumidor interessado deve seguir os seguintes passos:
  • Escolher a modalidade e a fonte de geração distribuída que melhor se adequam ao seu perfil de consumo e às suas condições locais.
  • Contratar uma empresa especializada para realizar o projeto, a instalação e a manutenção da unidade geradora, seguindo as normas técnicas e de segurança vigentes.
  • Solicitar o acesso à rede de distribuição local, preenchendo o formulário de adesão e apresentando a documentação exigida pela distribuidora de energia da sua região.
  • Aguardar a vistoria e a aprovação da distribuidora de energia, que irá verificar se a unidade geradora está de acordo com os requisitos técnicos e legais estabelecidos pela ANEEL e pela distribuidora.
  • Assinar o contrato de uso do sistema de distribuição e o contrato de adesão ao sistema de compensação de energia elétrica, que irão definir os direitos e os deveres das partes envolvidas na geração distribuída.
  • Iniciar a operação da unidade geradora e acompanhar o seu desempenho e os seus créditos de energia na fatura de energia elétrica.

Como se beneficiar da geração distribuída sem fazer nenhum investimento?

Se você quer se beneficiar da geração distribuída sem fazer nenhum investimento, você pode optar por um plano com a Prisma Energia, uma empresa que liga você a diversas usinas e fazendas de energia solar fotovoltaica. A Prisma Energia possui usinas solares parceiras que geram energia e injetam na rede da distribuidora, a distribuidora devolve em créditos que são repassados para o consumidor assinante do plano em forma de desconto. Assim, você pode economizar até 20% na sua conta de luz dependendo da usina, sem precisar instalar nenhum equipamento no seu imóvel, sem pagar nenhuma taxa de adesão ou de manutenção e sem se preocupar com a burocracia ou com a variação climática. Além disso, você estará contribuindo para o meio ambiente, utilizando uma fonte de energia limpa e renovável.

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